26 de janeiro de 2009

21 de janeiro de 2009

Axaxariú??

Pois é, amigos! Começou a sessão comédia de 2009!
Hoje eu acordei meio banzeira... essa história de meia-férias é um saco!
:-/
Pois bem, fui cumprir minhas obrigações acadêmicas e depois, para "desestressar", resolvi ter um almoço diferente. É importante ressaltar que o termo "desestressar" é apenas parte das commodities. Hoje especialmente eu não estava estressada... se é que vocês me entendem...
rs!
Pois bem, fui almoçar no Paraíso Tropical... sabia que era meio caro, mas já tinha algum tempo que eu e marido queríamos ir lá. Fomos! O lugar é bem famoso pelos vips... na entrada tem foto com gente que eu nem desconfiava que tinha ido lá!
Depois de pensar pouco... os preços não são nada atrativos, pedimos uma "Moqueca de Ostra".

Enquanto isso, fiquei curtindo o lugar... é muito pitoresco! Muitos pés de planta, galinhas, pássaros cantando. Decoração rústica. O banheiro cheio dos gueri-gueri. A cortina era de bambu. Lembrei logo da implicância de marido com a cortina da ilha. Essa de bambu era massa...

Depois de algum tempo, chegou o prato. P-E-R-F-E-C-T! Veio numa travessa de barro, borbulhando. Logo de cara vi que dentro da "moqueca" tinha amora, pitanga e acho que era dendê (in natura).

Acompanhamentos? Muitos!

Arroz com "ervas aromáticas", farofa de dendê, aipim com manteiga de garrafa, molho que não arde, e "como cortesia da casa" frutas caramelizadas.
Caí pra dentro!
No final, veio a famosa cesta de frutas de sobremesa. Jaca e cana cortados de forma exótica, mamão, abacaxi e melancia para constar apenas, e numa cesta de vime, doce de caju, doce de banana, sapoti, cacau, laranja, manga, siriguela e AXAXARIÚ.
Eu peguei a fruta, vi que era diferente da siriguela, cheirei, e quando ia comer o chef me disse:
- Isso é axaxariú.
E eu, como quem estava entendendo tudo disse:
- Ah tá!

E ele continuou:
- É uma fruta típica da região amazônica. Você não mastiga a casca, porque trava, mas morde (para quebrar a casca) e chupa o que tem dentro.

Assim eu fiz. Assim que provei disse:
- Parece pitomba!

Ele olhou para mim e riu.
Terminei a refeição! Estava enterrada de comida e vim para casa. Resolvi umas coisas e resolvi postar a história do axaxariu. Vim procurar uma foto na net para postar (as fotos que tiramos está no novo celular de marido. Até ele baixar, ia demorar). Para minha surpresa, não vi nenhum AXAXARIÚ no google. E é como dizem, se o google não conhece e porque não existe!
Descobri um monte de fruta que não conhecia, como grumixama, gerivá, chichá, guabiroba, cambucá, grajauva...
Daí resolvi procurar a foto da pitomba, só por desencargo de consciência. Olha ela aí em baixo na mão de meu tio!




Resumo da ópera: para mim, AXAXARIÚ = PITOMBA! Esse nome boiolético é coisa para turista!!! E daí pensei... aquelas ervas aromáticas do arroz... deve ser folha de amendoeira!!
hahahahaha!!
Realmente, eu não conheço axaxariú, mas conheço pitomba!
Mas sacanagens a parte, o restaurante é muito bom e o cara que montou ele teve de fato uma grande sacada!

20 de janeiro de 2009

A vida não PÁRA!

Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
A VIDA NÃO PÁRA...

Enquanto o tempo acelera e pede pressa Eu me recuso, faço hora, vou na valsa
A vida é tão rara...

Enquanto todo mundo espera a cura do mal
E a loucura finge que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência...





O mundo vai girando cada vez mais veloz
A gente espera do mundo e o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...

Será que é tempo que lhe falta pra perceber?
Será que temos esse tempo pra perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara, tão rara...

Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Mesmo quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára, a vida não pára não...

4 de janeiro de 2009

A primeira do ano!

Estava eu em casa, curtindo umas musiquinhas n computador, quando de repente começou a "Festa Ploc" no computador, só músicas dos anos 80! Depois de Ira!, Plebe Rude, Camisa de Vênus, lá uma hora rolou Biquini Cavadão e aí marido se empolgou:

"Vento Ventania me leve para as bordas do céu pois vou puxar as patas de Deus!"

rs!

Adoro esse cara!
:-)

3 de janeiro de 2009

O balanço da vida

Em 2009, quero ter a sabedoria que tinha quando era criança.

O brinquedo que mais gostava era o balanço (eu chamava de gangorra). Acho que gostava pela sensação de liberdade que o brinquedo proporciona... sentir o vento batendo no rosto e ter a esperança de que no próximo impulso eu poderia ir mais alto! Na descida, eu colocava toda minha força para garantir que na próxima subida eu ia mais alto. Se tivesse alguém por perto eu pedia um "empurrãozinho", mas isso era raro. Geralmente, curtia o balanço sozinha.

As vezes eu cansava e simplesmente me deixava levar, mas quando eu via que ele ia parar, resgatava todas as minhas forças e começava de novo a subir e subir cada vez mais alto.

Hoje, vejo que vida é assim... um balanço. O impulso, na maioria das vezes, depende de nós mesmos. Podemos tentar controlar a altura que queremos ir com o impulso. Entretanto, outras coisas podem nos distrair, ou outras forças podem atuar e pode ser que a altura desejada não seja alcançada. Mas e daí? Podemos tentar de novo... SEMPRE.


O que importa é curtir a sensação de liberdade, sentir o vento batendo no rosto, saber ir e vir curtindo o balanço, segurar firme para não cair. Algumas vezes voamos alto, outras nem tanto. E uma hora, o balanço vai parar.... mas até lá já teremos aproveitado bastante!