3 de janeiro de 2009

O balanço da vida

Em 2009, quero ter a sabedoria que tinha quando era criança.

O brinquedo que mais gostava era o balanço (eu chamava de gangorra). Acho que gostava pela sensação de liberdade que o brinquedo proporciona... sentir o vento batendo no rosto e ter a esperança de que no próximo impulso eu poderia ir mais alto! Na descida, eu colocava toda minha força para garantir que na próxima subida eu ia mais alto. Se tivesse alguém por perto eu pedia um "empurrãozinho", mas isso era raro. Geralmente, curtia o balanço sozinha.

As vezes eu cansava e simplesmente me deixava levar, mas quando eu via que ele ia parar, resgatava todas as minhas forças e começava de novo a subir e subir cada vez mais alto.

Hoje, vejo que vida é assim... um balanço. O impulso, na maioria das vezes, depende de nós mesmos. Podemos tentar controlar a altura que queremos ir com o impulso. Entretanto, outras coisas podem nos distrair, ou outras forças podem atuar e pode ser que a altura desejada não seja alcançada. Mas e daí? Podemos tentar de novo... SEMPRE.


O que importa é curtir a sensação de liberdade, sentir o vento batendo no rosto, saber ir e vir curtindo o balanço, segurar firme para não cair. Algumas vezes voamos alto, outras nem tanto. E uma hora, o balanço vai parar.... mas até lá já teremos aproveitado bastante!

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