5 de junho de 2015

Quem é que vai acreditar nessa história?

Ontem foi um dia difícil. De manhã chorei de raiva, de ódio, por me sentir uma idiota... Nada relacionado aos hormônios (hehehe... está tudo ok com eles!). E daí, hoje eu acordei e resolvi conversar com alguém sobre o assunto. Combinei com Fernando de tomarmos um suco fora do trabalho porque eu precisava conversar, desabafar.

Ele estava num curso mas foi lá no trabalho me encontrar. Resolvida algumas pendencias a gente saiu. Fomos no Ulisses. O papo iniciou no carro mesmo porque achei que ele estava meio curioso, se bem que ele é uma figurinha muito tranquila aparentemente. Mas eu não poderia medir o nível do suco gástrico dele!
:)

Tinha algumas pessoas do trabalho lá que me olharam meio atravessado quando me viram lá com ele...
heheheh
Ah esse povo linguarudo!

A conversa foi boa, sincera, tomamos o suco, regado a um petisquinho e depois eu disse:
- Vamos embora?
- Vamos.

Quando eu saí do Restaurante, alguém de inteligência rara tinha trancado meu carro. Fale sério! Sexta de noite??
O carro era um Fiesta Vermelho, com cara de carro de pegueteiro. Voltei no restaurante de mesa em mesa para ver se era de alguém: nada! Fiquei 25 minutos buzinando... nada!
Aí uma das meninas que vendiam os quitutes da festa de Santo Antonio disse:
- Ói.. aí só 21:30!

Era o que eu temia. Estava tendo uma missa por conta da Festa de Santo Antonio, que por sinal gosto muito, e o recado dela foi meio que: "se ligue. Você só sai daqui quando a missa acabar!"

Fui no módulo. A frase do policial foi: "É foda, né?"

Eu pensei cá comigo: "Bote foda nisso!!", mas apenas sorri e pedi ajuda. Ele disse que nada poderia fazer que eu tinha que ligar para Transalvador. Pedi a RMB que conseguisse o número pra mim e disse a Fernando para ir embora que eu ia ficar ali esperando... não tinha jeito!

Ele não quis me deixar sozinha...
Cavalheiro! Que bom!
;)

Liguei para Transalvador. O cara abriu uma ocorrência no sistema e pediu para esperar. Aí começou a parte inacreditável: Diante de nossa impotência na situação Fernando disse:
- Bora pra missa?
Eu olhei pra ele, sorri. Achei tão inusitado. Mas disse:
- Bora!

No caminho eu ainda disse: 
- Você não quer ir embora não? Vá embora enquanto ainda é cedo!
- Que nada! Tô de boa!

Fomos para a igreja, que por sinal estava muito linda! A missa foi realmente muito bonita
Surpreendente parte II: Fernando conhecia as músicas de Santo Antonio!
hehheheh

Pra provar que a gente não pode julgar ninguém! Fiquei curiosa para saber como é que ele conhecia aquilo tudo e ele disse que participou de uma peça que aprendeu as músicas. EU contei a ele que minha avó costumava fazer um mega evento essa época. E aí ele me surpreendeu de novo:
- Mas é um mega evento!

A gente estava com um olho na missa e outro no carro, pra ver se o dono do Fiesta aparecia. De repente, Fernando disse:
- Ó quem está ali!
Eu não vi logo, mas era Pablo. Passou por nós, chamei ele e contei o que aconteceu. Mostrei meu carro e ele disse:
- Sinceramente, eu acho que as pessoas tem problemas cognitivos!

Eu ri muito e ele disse:
- É serio! Eles não conseguem entender as placas de transito!

Bem... assistimos a missa, cantamos, recebemos água benta, tomamos chuva, um vento gelado, até que a missa acabou!

Fomos para o carro. Caiu um toró!
Tadinho de Fernando... nariz entupido e ainda caiu nessa cilada!

O dono do carro chegou: me preparei toda para o desaforo, mas nem deu tempo: Pablo tomou a palavra e esculachou o cara. Não deu pena não, porque eu fiquei lá 1,5h por causa dele... mas Pablo pegou bem pesado! Bem pesado!!
O cara pediu desculpas. Ficou com vergonha.

Se eu tivesse uma F250 ou uma Amarok eu tinha empurrado o carro dele pra frente fácil, fácil. Eu ia amassar o carro dele para ele deixar de ser idiota. Ia empurrar e deixar no meio da rua. Meu desejo mesmo era que a Transalvador guinchasse, mas como Fernando disse:
- A SET só aparece aqui quando o sete virar oito!

Fui deixar ele em casa porque já era bem tarde. No caminho eu disse a ele: 
- Quando vc chegar em casa vc diz a sua mãe que estava na igreja rezando em plena sexta-feira dez horas da noite!

A resposta foi a melhor coisa da noite:
- Minha mãe é de boa! O negócio é a nega. É! Hoje eu vou ter que inventar uma mentira porque a verdade está difícil de acreditar.

kkkkk
É isso mesmo, Fernando. Se a gente contar que estava na missa, ningém vai acreditar. Mas é a mais pura verdade!!

Pelo menos teve Pablo de testemunha. 
Aqui está a prova. Agora me diga... esse cara não é I-D-I-O-T-A?




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